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O MUNDO IMAGINÁRIO DA SOLIDÃO.

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A força da solidão também se alcança no escuro da noite. Lá poderá haver a vantagem de se viver um monólogo definido por alguém que saiba pensar. Neste interminável monólogo, a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade, mas alcançá-la é sorte de espíritos excepcionais. Penso que não há solidão mais triste que alguém sem Amigos. A falta de Amigos faz com que o mundo pareça deserto. E se alguém se sente nesse deserto, saiba que nele a liberdade verdadeira passa distante. Liberdade, assim, é essencialmente leveza. Mas não uma leveza do essencial vazio, pois nesse essencial vazio há apenas solidão. Podemos entender o que seja solidão quando o coração, em não estando vazio, faz sobrar lugar que não acaba mais... Há um outro sentido nisso tudo. Acontece que solidão é um lugar bom para se visitar uma vez ou outra, mas ruim de adotar como moradia. E quem não souber povoar sua solidão, também não conseguirá isolar-se entre a gente. Não atentar em desenvolver essa pe

CLIP: VIDA DE EMPREGUETE

MUITAS CONVERSAS COM NIETZSCHE...

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" Nunca é o alto preço a pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo..." Nietzsche   "Quanto mais alto voamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar." Nietzsche "Aquilo que vivemos no sonho, e que nele vivemos repetidas vezes, termina por pertencer à economia global de nossa alma, tanto quanto algo "realmente" vivido." Nietzsche

CONVERSANDO COM NIETZSCHE (2)...

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" Conheço a minha sina. Um dia, meu nome será ligado à lembrança de algo tremendo - de uma crise como jamais houve sobre a Terra, da mais profunda colisão de consciência, de uma decisão conjurada contra tudo o que até então foi acreditado, santificado, querido. Eu não sou um homem, sou dinamite."

CONVERSANDO COM NIETZSCHE...

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"...Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses, que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Sabido, apenas, é que existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. - Onde leva? Não perguntes, segue-o!" Nietzsche 

FUNDO GLOBAL CONTRA A TURBECULOSE SE DESPEDE

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O Projeto Fundo Global TB – Brasil (FGTB) encerra neste mês (dia 30) suas atividades, mas a luta pelo controle da tuberculose no Brasil continua. E tem muito a comemorar! Prova disso é que, em 2011, o FGTB recebeu a melhor classificação concedida pelo Global Fund, com sede em Genebra, após avaliação das atividades realizadas e dos resultados conquistados com o fortalecimento da mobilização social. O impacto do projeto na qualificação técnica e política do movimento social, cuja atuação foi e continua sendo fundamental para a qualificação do investimento, é inquestionável. A experiência dos Comitês com o envolvimento e mobilização da sociedade civil ampliou o alcance das ações e estratégias de controle, especialmente no que se refere à expansão da estratégia DOTS - Directly Observed Treatment Short Course ou, em português, Tratamento Diretamente Observado -, à humanização e à melhoria do atendimento, além das ações de prevenção e de controle da doença, com o desenvolvimento de t

DIAGNÓSTICO DA QUESTÃO RACIAL NO BRASIL.

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O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. De acordo com um estudo da Oxfam – entidade de combate à pobreza e à injustiça social, presente em mais de 92 países, o Brasil é o segundo país com mais desigualdade dentre os países do G-20, estando melhor somente que a África do Sul, o país do apartheid . Ao lado de uma economia pujante, hoje a sexta maior economia do mundo, com segmentos produtivos modernos e de alta produtividade, subsistem nichos importantes de baixa produtividade, associados à precária inserção no mercado de trabalho e que, no plano social, projetam uma sociedade calcada na existência da pobreza e da desigualdade. O expressivo crescimento econômico experimentado pelo país no século passado até a década de 1970, não fora capaz de modificar o renitente quadro de iniquidades vivenciado pelo país, da mesma forma que nas “décadas perdidas” de 1980 e 1990. Essa incapacidade de reversão da desigualdade – algo que outros países lograram realizar, inclusive com