CIGARROS ESTÃO MAIS VICIANTES E PERIGOSOS

Relatório preparado pela organização de controle ao tabagismo, Campanha Crianças Livres do Tabagismo (CTFK), lançada em setembro de 2014 no Brasil, mostra que os cigarros estão mais viciantes e perigosos. Feito a partir da análise de pesquisas científicas e de documentos fornecidos pela indústria do tabaco, o trabalho afirma ser mais fácil tornar-se dependente de cigarro do que de cocaína e de heroína.

A mudança, afirma o documento, é resultado de estratégia adotada pelas companhias. Ao longo dos últimos cinquenta anos, assegura o relatório, os produtos passaram a apresentar um teor maior de nicotina, tiveram a inclusão em sua fórmula de amônia e açúcares, que aumentam seu efeito e tornam a fumaça mais fácil de ser inalada.

O próprio formato do cigarro mudou: produtos passaram a trazer filtros com pequenos orifícios, muitas vezes imperceptíveis, que levam o fumante a aumentar o volume e a velocidade de aspiração. Alta engenharia, avalia o relatório, para aumentar a atratividade, facilitar o consumo e a dependência.

Nicotina e heroína apresentam mecanismos semelhantes para o desenvolvimento da dependência. Observa-se no relatório, no entanto, que o número de experimentadores de cigarro que se tornam dependentes é maior do que os que entram em contato com a heroína pela primeira vez.

O relatório mostra que os teores da nicotina dos cigarros aumentaram 14,5% entre 1999 e 2011. Substâncias encontradas naturalmente na planta do tabaco, a nicotina, quando chega aos pulmões, é absorvida pela corrente sanguínea e em segundos é transportada para o cérebro. Os sintomas de abstinência surgem logo nas primeiras horas tão logo o indivíduo para de fumar.

O relatório afirma que a amônia acrescentada ao tabaco aumenta a velocidade com que a nicotina chega ao cérebro e a sua absorção, o que torna a sensação de prazer mais rápida e mais intensa. A amônia também torna a fumaça do cigarro mais suave, o que facilita à sua inalação pelos pulmões.

Além da maior capacidade de desenvolver dependência, as mudanças ampliaram o risco de câncer de pulmão. As misturas do tabaco e os aditivos tornaram a fumaça do cigarro mais fácil de ser inaladas, aumentando o nível de nicotina no sangue e no cérebro, afirmou um dos autores do relatório.

Em alguns países, como nos Estados Unidos da América (USA) pode-se encontrar nos cigarros uma concentração maior de nitrosaminas, específicas do tabaco, uma substância carcinogênica. Esta última mudança, associada com a adoção de filtros ventilados, que levam a inalação mais profunda, torna o fumante mais vulnerável e exposto às substâncias, aumentando o risco de câncer provocado pelo fumo.


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