UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - SOBRE A IMUNOLOGIA.


Como a meditação se tornou objeto de estudo sobre a imunologia?

Uma das consequências da constatação de que existiria uma dimensão que transcendia à mente e que era capaz de atuar sobre as funções de defesa do organismo despertou nosso interesse no sentido de avaliar seu impacto sobre a saúde e sobre a cura de doenças. Como eu já praticava meditação há muitos anos e tendo testemunhado pessoalmente a sua impressionante capacidade de transformação, propus à coordenação de pós-graduação da Faculdade de Medicina da UnB uma nova linha de pesquisa científica: “Impacto psiconeuroendocrinoimunológico da meditação prânica”. A meditação prânica foi por mim sistematizada, a partir dos ensinamentos do mestre indiano Baddhu Lari, e tem como base a antiga filosofia védica. Suas técnicas de respiração (pranayama) e visualização objetivam aquietar a mente e permitir a captação, concentração, circulação e projeção de prana para onde quer que se queira, seja uma parte doente de nosso corpo, seja para uma pessoa distante. 


E o que seria o “prana”?

O prana (tradição indiana), que também recebe o nome de chi (tradição chinesa) ou ki (tradição japonesa), tem características que o distinguem das quatro forças (ou energias) conhecidas no Universo: a eletromagnética, a gravitacional e as forças nucleares forte e fraca. Todas essas diminuem com a distância e são bloqueadas por barreiras, como a gaiola de Faraday, que impede a influência da energia eletromagnética. Diferentemente, o prana não é limitado pelo espaço-tempo e não é bloqueável pela matéria. E, mais surpreendentemente ainda, o prana pode ser influenciado pela intenção. 


Que resultados foram obtidos pela meditação prânica?

Desde 2007, a meditação prânica vem sendo submetida à investigação científica no Laboratório de Imunologia Celular da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, o que já deu origem a duas dissertações de mestrado já aprovadas, e duas teses de doutorado estão em desenvolvimento. Em sua dissertação de mestrado Impacto da meditação prânica sobre a função de fagócitos e os níveis de hormônios em praticantes recentes, o biólogo César Augustus Fernandes mostrou que a meditação prânica estimula a capacidade fagocitária de monócitos e neutrófilos, importantes células de defesa de nosso sangue, também aumenta a produção por estas células de moléculas importantes na destruição de micróbios e reduz a produção de corticotrofina pela hipófise, hormônio que estimula a produção de cortisol, que aumenta em situações de estresse. Esses resultados foram publicados em agosto na prestigiosa revista científica estadunidense Journal of Alternative and Complementary Medicine. Outra dissertação de mestrado aprovada por nosso grupo de pesquisa versou sobre os Efeitos da meditação prânica sobre o bem-estar físico e emocional e os níveis hormonais de praticantes recentes de autoria do médico pediatra Luiz Gonzaga Camelo que mostrou que praticantes recentes de Meditação Prânica apresentaram significativa melhora do bem-estar físico e emocional. 


Que outras doenças podem sofrer influência desse tipo de meditação?

A análise dos resultados da tese de doutorado do médico psiquiatra Juarez Iório Castellar que versa sobre os “Efeitos da meditação prânica sobre o bem-estar físico e emocional e sobre o sistema imunoneuroendócrino de mulheres em tratamento de câncer de mama” e os dados já disponíveis obtidos do estudo de 75 mulheres em tratamento de câncer de mama mostraram melhora significativa da qualidade de vida e do estado geral das pacientes, redução da dor, da fadiga, dos distúrbios do sono e da perda de cabelo associada à quimioterapia, além de impacto positivo sobre os sistemas endócrino e imunitário. Um outro projeto de tese de doutorado encontra-se em desenvolvimento versando sobre os Efeitos da biometenergia de praticantes de meditação prânica sobre a evolução de doenças crônicas, sob a responsabilidade de César Augustus Fernandes, e os dados preliminares indicam impacto positivo da prática de meditação em indivíduos com dores crônicas de coluna e fibromialgia, e também sobre a ansiedade.”


Pode-se, então, afirmar que a meditação é um caminho para a cura?

Sim, com toda a convicção. Após quase 45 anos de experiência como médico, o professor Carlos Eduardo Tosta nada conhece que se compare ao poder de cura da meditação prânica. Isto se deve à sua peculiaridade de atuar sobre nossas diferentes dimensões: a física, a mental-emocional, a interpessoal e a espiritual, ou seja, ela promove a cura multidimensional do ser. Nossos alunos têm relatado resultados surpreendentes, muitas vezes inexplicáveis pela ciência médica, decorrentes da prática de meditação prânica, que incluem aumento do vigor físico, redução de dores crônicas, melhora da ansiedade e da depressão, aumento da fertilidade e da libido, aumento da serenidade, da amorosidade e da espiritualidade, entre muitos outros.


Por ser uma prática associada à espiritualidade, a meditação estaria caminhando lado a lado com a ciência?

As medicinas tradicionais orientais, por exemplo, a indiana, a chinesa e a japonesa, reconhecem há milênios a multidimensionalidade do ser: possuímos uma dimensão física, uma mental-emocional, uma interpessoal (ou social) e uma espiritual. Se somos seres multidimensionais, os agravos a que somos submetidos durante a vida acabam por comprometer nossa saúde. Tomemos, por exemplo, o caso do câncer. Embora se inicie na dimensão física, a partir da proliferação descontrolada de determinado tipo de célula que causa dor e alteração da função de órgãos, também acomete a dimensão mental-emocional, gerando ansiedade, depressão, revolta e sentimento de culpa, condições que, por sua vez, pode comprometer a dimensão interpessoal, levando a comportamento antissocial e hostil. Em muitos pacientes acometidos de câncer também a dimensão espiritual é comprometida, o que se manifesta por descrença, desesperança, desespero, ódio e revolta. Se as doenças, quase sempre, nos acometem multidimensionalmente, é de se esperar que também os processos de tratamento e cura apresentem um caráter multidimensional. Mais uma vez, as medicinas tradicionais orientais compreenderam isto há muito tempo e atuam de acordo com tais princípios. Já a visão mecanicista e reducionista adotada pela medicina ocidental, que atua como se o ser humano fosse uma máquina que eventualmente precisa de ajustes ou substituições de peças defeituosas, causa grande limitação o impacto dos processos de promoção da saúde e recuperação da doença.

*Com adaptação: professor Carlos Eduardo Tosta, UnB

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